sexta-feira, 31 de julho de 2015

Novidades: Maurício Gomyde

Olá Galera,

E como o escritor Maurício Gomyde, não é de ficar parado, afinal ele ama o que faz e sempre tem uma novidade. Hoje temos a apresentação de sua nova obra: SURPREENDENTE!


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A obra está sendo lançada pela popular editora Intrínseca, uma das queridinhas de todos os leitores, confiram a sinopse:

Surpreendente! - Pedro Diniz tem um desafio e um problema pela frente.

O desafio: filmar um roteiro magnífico capaz de surpreender o público e conquistar o prêmio Cacau de Ouro. O problema: não ter ideia de como fazer isso.

Aos 25 anos, recém-formado, Pedro está convencido de que é um sujeito muito especial, que tem a missão de usar o cinema como instrumento para melhorar o mundo. Diagnosticado na adolescência com uma doença degenerativa que o condenaria à cegueira, ele contraria a lógica da medicina quando a perda de sua visão estaciona de forma inexplicável. Enquanto comanda o último cineclube de São Paulo e trabalha em uma videolocadora da periferia, Pedro planeja seu próximo filme, a obra que vai consagrá-lo. E, para animar as coisas, conhece a intrigante Cristal, uma ruivinha decidida, garçonete e estudante de física nuclear, que mexe com seu coração.

A perspectiva idealista de Pedro, porém, sofre sérios abalos. Atormentado por um segredo, ele parte com os amigos Fit, Mayla e Cristal numa longa viagem até Pirenópolis, em Goiás, a bordo de um Opala envenenado. Com câmeras nas mãos e espírito de aventura, a equipe técnica improvisada está disposta a usar toda a sua criatividade na filmagem feita na estrada ao sabor de encontros inesperados e de sentimentos imprevisíveis. E o jovem cineasta descobre que, quando o destino foge do script, nada supera o apoio de grandes amigos.

Gostou da proposta do livro? Ficou curioso?

Então espera dia 1º de Setembro quando começará a ser vendido nas lojas.

E mais uma informação maravilhosa...quem for a Bienal do RJ...saiba que o lançamento da obra acontecerá por lá.

Beijos Elis!!!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Primeiras Impressões: Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor - Sarah Butler

Olá Leitores,

Hoje trago para vocês minhas primeiras impressões sobre o lançamento "Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor" da autora Sarah Butler, que será lançado pela Editora Novo Conceito.


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Antes de tudo quero dizer que é difícil aprender DEZ coisas sobre o amor, eu sempre penso que aprendemos muito mais e a cada dia temos a prova disso ou posso estar engana e tudo pode ser mais simples do que imagino. Quando iniciei a leitura da degustação, logo pensei, parece minhas agendas em casa, onde sempre escrevo algo para alguém sem jamais mostrar realmente a pessoa.

A obra tem uma escrita gostosa, que nos faz querer saber o que vai acontecer a seguir. Com capítulos alternados a provinha recebida, ficou encantadora de se ler. Mesmo, percebendo sentimentos tristes em diversas linhas, olhos lagrimejantes em tão poucos parágrafos e que passaremos metade do livro com as emoções na corda bamba, fiquei curiosa com o que está por vir. Querendo saber como será o desenrolar do enredo e por quais personagens eu me apaixonarei.

Com algumas listas elaboradas pelos dois personagens principais, fiquei me perguntando quantas eu mesma farei, a partir de agora na minha própria história de vida. Afinal a vida de todos é cheia de metas, sentimentos e desejos. Escritos em diversas páginas do nosso ano, a cada dia a lista muda e se transforma. Uma leitura com uma face conquistadora, basta só alguns leitores terem a oportunidade de falar na integra dela, que ela poderá ganhar diversos adeptos.

DEZ coisas que sei sobre o amor:

1. Ele pode machucar e ferir, mas também é a cura para diversos males.

2. Ele pode ser lindo e se não cuidar virar rotina e se tornar obsoleto.
3. Mesmo a milhares de milhas, ele pode nascer e crescer.
4. Não precisamos esperar para conhecê-lo, pois o primeiro nasce no berço.
5. Aparece da onde menos esperamos e nos surpreende.
6. Sua falta, para finalizar uma fase da vida.
7. Sua presença é como ter o que mais deseja.
8. Nas pequenas coisas e nas mais simples, ele se revela.
9. Ele aparece, nas expressões, ações e nas palavras.
10. Depois de conquistá-lo, é difícil viver sem ele.

Espero que gostem do que aprendi até esse ponto da minha vida. Me conte o que você aprendeu???

Beijos Elis!!!

terça-feira, 28 de julho de 2015

#O Duque e Eu - Julia Quinn (vol. 1)

Oi amigos do A Magia Real,

Finalmente comecei a série de romances de época"Os Bridgertons" da Julia Quinn! \o/\o/ Então, principalmente para aqueles que gostam do gênero, não deixem de ler a resenha do volume 1 da série.

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Título: O Duque e Eu 
Volume:
Série: Os Bridgertons
Autor/a: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288

A mãe de Simon Basset perdeu a vida logo após dar a luz a seu filho. Simon era o filho mais que desejado do Duque de Hastings. Depois de várias tentativas mal sucedidas de ter um herdeiro, eis que finalmente ele tinha em seus braços um filho, e além de tudo, um menino que daria sequência ao legado da família.

Porém, Simon não mostrou ser o que o pai desejava. Na visão deturpada do Duque, Simon, ainda com 2 anos era um fracasso, não merecendo o título da família.
Simon foi rejeitado pelo pai que se mudou para Londres e o deixou aos cuidados da babá e empregados da mansão. Ele nunca mais quis saber do filho.

Simon nunca soube o que era amor paterno e fez duas promessas a si mesmo, provar que poderia ser o que quisesse e jamais se casar, sendo ele o último a carregar o sobrenome que o pai tanto se orgulhava.

Do outro lado da história temos Daphne Bridgerton, a quarta filha de uma lista de oito irmãos. Daphne era a mais velha das meninas, e para seu desespero estava na idade que a sociedade achava adequado casar.

Daphne cresceu vendo o amor entre seus pais e deles com os filhos. Com três irmãos mais velhos, acabou crescendo em meio a companhia masculina, o que deixou sua educação bem diferente das encontradas nas meninas de sua idade, tão meigas e delicadas.

Talvez por isso ela não estava querendo aceitar a proposta de qualquer idiota, ou melhor, marido. Ainda bem que ela tinha o apoio dos irmãos, principalmente de Anthony, o mais velho dos Bridgerton e que era responsável pela família após a morte do pai.
Com a volta de Simon para Londres depois de perambular pelo mundo, o caminho destes dois se cruzam em uma das inúmeras festas da sociedade onde as moças em idade para casar caçavam, quero dizer, procuravam maridos.

Simon gostou de cara do jeito "despojado" de Daphne, uma pena que ela era irmã de seu melhor amigo Anthony, do contrário.... Ele não entendia como ela não tinha vários pretendentes a seus pés.

"Havia regras entre amigos. Mandamentos na verdade. E o mais importante era "Não cobiçaras as irmãs de teus amigos"."

Daphne por sua vez não imaginava que o famoso duque fosse tão lindo e atraente. Uma pena a fama de libertino que ele carregava...
Quando Simon se vê encurralado pelas mães ávidas em casar suas filhas, ele teve uma ideia um tanto fora do normal, mas que para ele era brilhante: "fazer a corte" a Daphne. Ele propôs o acordo e explicou suas metas: afastar as interessadas em casamento e atrair atenção masculina para Daphne. Ele só não contava com o ciúmes e super proteção de Anthony.

O plano dele estava dando relativamente certo, ele só não sabia se isso era bom ou ruim. Lidar com os irmãos de Daphne, ver os homens cortejando-a e lidar com os próprios sentimentos estava dando um nó na cabeça dele.
Daphne estava muito satisfeita com o acordo. Os pretendentes realmente começaram a aparecer. As coisas só não estavam melhores porquê ela não sabia explicar a batida mais forte de seu coração toda vez que via Simon.

Entre os dois acabou nascendo uma amizade e algo mais que eles insistiam em ignorar. A cada dia estava mais complicado manter distância. E como nada parecia acontecer, Daphne resolveu agir, mas o destino mostrou sua cara e impôs sua vontade. Na verdade foi Anthony que impôs sua vontade. Acontece que Simon não iria aceitar receber ordens de ninguém, nem mesmo de seu melhor amigo, nem que isso magoasse Daphne. 

Já sabendo como a mente masculina pensa, ou não pensa dependendo da questão, Daphne não iria deixar que estes dois cabeças duras fizessem uma besteira e jogou uma cartada decisiva. Resta saber se Simon vai morder a isca. Mas Daphne não está para brincadeira e vai usar as armas que tem para que Simon enxergue e encare seus próprios medos. O problema é que o tiro pode sair pela culatra e afastar os dois de vez.

"Sempre suspeitei que homens fossem todos idiotas, - Daphne resmungou - mas eu nunca tive certeza. Até hoje."

Julia Quinn presenteou seus leitores com uma história rica. Rica de personagens, de qualidade, de humor e de amor. A família Bridgerton é grande e amorosa. Depois da morte do marido, Violet criou sozinha seus 8 filhos. Nem ela mesmo sabe como conseguiu isso sem ficar maluca. Em muitos momentos me senti dentro da família, talvez por ver minha própria família maluca, intrometida e amorosa sendo retratada em determinados momentos.
Além do ótimo casal de protagonistas, também me encantei com Colin (terceiro na ordem dos irmãos) e Violet, a matriarca da família. Aliás, só para vocês saberem, os irmãos receberam nomes em ordem alfabética conforme foram nascendo, ou seja, como são em oito irmãos, os nomes vão de A até H:


Também quero avisar para quem for ler, que uma das últimas cenas de Violet dando bronca nos filhos Anthony, Bennedict e Colin foi simplesmente hilária! Não poderia deixar de falar também sobre o personagem de Lady Whistledown. Ela (ou ele?) tem um periódico onde conta todas as fofocas da sociedade. O curioso disso, é quem ninguém imagina quem seja a pessoa, e conforme vamos lendo suas crônicas que são colocadas ao longo da história, percebemos que ela/ele é muito bem relacionado, o que acaba gerando muita curiosidade. Terminei este livro achando que é alguém da família Bridgerton, quem sabe a própria Violet.

Enfim, é um romance para ser lido e degustado com prazer. Agora conheçam a árvore genealógica da família:


Ah, uma última coisa, para aqueles que torcem o nariz para os famosos "livros de banca", deem uma olhada nesta imagem:

Pois é, esta série que arrebatou tantos fãs foi lançada antes pela antiga Editora Nova Cultural, famosa por seus romances de banca.

Então amigos, gostaram? Quem de vocês já leu? O que acharam?

Beijos Rose...

domingo, 26 de julho de 2015

Soldier - Sam Angus

*Parceria Novo Conceito*

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Título: Soldier
Autor/a: Sam Angus
Editora: Novo Conceito
Páginas: 256

Sinopse: Quando Tom Ryder é convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial, não imagina o quanto o seu irmão mais novo, Stanley, sentirá sua falta. A única alegria do garoto são os filhotes de Rocket, a cadela premiada que é o orgulho da família. Porém, ao descobrir que Rocket teve filhotes mestiços, o pai de Stanley fica furioso e ameaça afogar os cãezinhos.Inconformado e desejando reencontrar Tom, Stanley foge de casa. Mentindo a idade, consegue se alistar no exército britânico. Somente o amor incondicional pelos animais será capaz de fazê-lo sobreviver à brutalidade e à frieza dos campos de batalha. Uma prova de que a inocência e a sensibilidade podem ser mais poderosas do que a guerra.


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Se gosta de cães, com certeza vais chorar. Ama a sua família, também lágrimas irá derramar. Então como escapatória dos sentimentos não há, nesse leitura você irá se encantar, com o amor em suas mais simplórias formas e com os erros que cometemos com o passar da vida. Todos nós tomamos decisões precipitadas e depois nos arrependemos. É incrível como sempre há algo que nos faz responder por nossas ações. As consequências nem sempre serão as melhores, mas com certeza nos fazem crescer e amadurecer de uma forma diferente.

Estava tirando as fotos de divulgação quando iniciei a leitura, por acaso, esse nem era o mais esperado por mim, mesmo sentindo que era bom. Então me vi presa em suas páginas e percebi que o leria rapidamente, pois é envolvente. Poucas são as ressalvas na obra, uma que achei estranha, mas posso estar errada, é que o Tom quando escrevia para o Stanley e pro Da, dizia onde estava, para mim na guerra isso não é correto, já que pelo que sei, tudo era controlado. E a outra ressalva é que o Stanley teve muitas ações infantis, mas também sem elas não haveria história. E bem relevem ele é um adolescente em uma fase complicada.

Deixando de lado essas duas questões eu voei pela páginas, chorei, me alegrei e me senti em meus mais puros sentimentos. Não queria terminar a leitura, queria ficar nas partes corajosas e leais. Queria proteger os personagens que amei e mostrar que tudo pode se resolver. O motivo para tudo ter se desenrolado é bom e cabível, para o enredo.

Fiquei tocada porque as vezes as pessoas que sofrem, esquecem de todos ao seu redor e acabam magoando e afastando anjos que são o motivo para seguir em frente. Parece fácil falar quando estamos de bem com a vida e nada nos atinge. Na hora em que sofremos queremos que todos se danem e somente o que sentimos importa, mas a vida vai sempre mostrar, que não é assim que as coisas funcionam. 

Se você está triste, reflete tristeza. Se está feliz, reflete felicidade. Mesmo que estejamos no fundo do poço e sofrendo, temos que lembrar que acima dele, há sempre pessoas que nos amam e fariam de tudo por nós. A vida já é complicada, o melhor que podemos fazer, é tentar vivê-la com simplicidade e alegria nas pequenas coisas. Quem tem família ou um amigo, jamais estará sozinho.

Como sempre me passei com meus sentimentos, mas o que posso dizer e finalizar, é que a leitura é linda, triste e maravilhosa. Com certeza recomendo.

Beijos Elis!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

#A Lista - Cecelia Ahern

Olá Leitores,

Hoje temos uma resenha da amiga Rudy, do blog Alegria de Viver e Amar o que é bom!!!, confiram:

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Avaliação da Rudy: 4,7 / 5,0


Título: A Lista
Autor/a: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Páginas: 384

Katherine Logan era jornalista da Revista Etcetera, ganhou um programa na TV: Thirty Minutes. Após uma matéria equivocada onde prejudicou a vida de um professor e pai de família, acusando-o de pedófilo injustamente, sua vida começa a desmoronar também: o namorado a abandona sem motivo aparente, seu melhor amigo está decepcionado com ela, assim como sua família distante e sua melhor amiga,confidente e mentora, Constance, está gravemente doente à beira da morte...E ainda por cima responde a um processo judicial e a possível perda do emprego.

Constance deixa um mistério para Kitty resolver antes de morrer, um último projeto jornalístico em que estava trabalhando: uma lista com cem nomes desconhecidos, de pessoas comuns e incógnitas.Sem nenhuma determinação específica do que fazer e o porquê dos nomes, Kitty deverá escrever a melhor matéria de sua carreira a começar do nada...

Começa então a entrar em contato com os nomes da lista e a tarefa acaba se tornando um tanto frustrante. Ninguém havia sido contatado por Constance e não sabiam o motivo de seus nomes estarem na lista. Kitty começa a escutar a história de vida de alguns que se prontificaram a recebê-la para a entrevista e percebe as conexões de suas histórias e começa a compreender porque foi escolhida para escrever a matéria...

” – Nada de substancial, nem concreto. Vou ter de cavar o fundo do baú, mexer na história dela à procura de esqueletos ou algo do tipo. Algo que não é nada “legal”. Esta é a minha chance, e provavelmente a última, de provar para muitas pessoas quem eu sou, e, seja lá o que Constance tenha visto, tenho a mais absoluta certeza de que não vi. É meio frustrante.” (pág. 101)

Sinceramente não sei como me expressar nessa resenha...É que o livro não é impactante, entretanto tem um ensinamento tão subliminar que é muito mais perceptivo do que explícito, se é que me entendem.

No início achei que seria mais um enredo simples, de apenas mais um estória de drama da protagonista, alguns trechos bem descritivos achei desnecessários, embora goste de detalhes, mas eles não cabiam a meu ver. Era como se fosse para ampliar a escrita, porém não precisavam estar ali.

Até que o verdadeiro sentido do livro começou a se desvendar aos meus olhos e tudo passou a fazer sentido. Como algo que se descortina sem esperarmos e de repente se faz à luz!!

A Cecília sabe como atingir o leitor de forma sutil, vai introduzindo aos poucos a resposta aos mistérios inseridos no decorrer de toda a trama e ao final, nos pegamos refletindo e repensando o verdadeiro sentido da vida.

Cada um de nós tem uma história simples e verdadeira para contar!!! 

E livro bom não é esse que nos faz melhorar nosso entendimento? Mais que recomendado!

Cheirinhos Rudy...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

#Tocando as Estrelas - Rebecca Serle

Oi amigos do A Magia Real,
Hoje tenho a resenha de um romance que nasce entre as gravações de um filme muito esperado pelos fãs da trilogia Locked, vamos conferir?

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Título: Tocando as Estrelas
Autor/a: Rebecca Serle
Editora: Novo Conceito
Páginas: 224

Paige Townson é a caçula de quatro irmãos, nascida em Portland, tinha o sonho de se tornar uma estrela de cinema. Fazia peças de teatro e pequeno comerciais. Sua grande chance veio quando sua amiga Cassandra vê o anúncio que dizia que um teste seria feito para as filmagens do filme Locked.

Só para vocês terem uma noção, no enredo, Locked tem a força e a paixão que Crepúsculo gerou na vida real. É uma trilogia muito famosa e com milhares de fãs.


Por conta deste sucesso, resolveram fazer um filme. Paige não conhecia o enredo direito, mas sua amiga Cassandra logo lhe colocou a par da história: August e Noah vão parar em uma ilha deserta depois de sofrerem um acidente aéreo. Noah é o melhor amigo de Ed, namorado de August. Eles pensam que Ed morreu no acidente. A ilha tem certos poderes mágicos, e no decorrer dos dias descobrem que Noah tem estes mesmo poderes.

Noah e August acabam se apaixonando, mas descobrem que Ed está vivo. August fica então dividida entre os dois amigos. O final da série? Ninguém sabe ainda, pois o último volume não foi lançado.

Paige pega "emprestado" o livro para conhecer melhor a história e os personagens. Ela começa assim sua caminha para realizar seu sonho.

Mas foi uma surpresa quando soube que ela seria o rosto que daria vida a August, a estrela feminina desta tão amada série. Noah seria interpretado pela garoto de ouro de Hollywood, Rainer Devon. Ainda não tinha sido divulgado quem interpretaria Ed.

As filmagens logo começam e toda a equipe vai para Maui, no Hawaí. Ao mesmo tempo que Paige tentava entender seu novo status, cortava um dobrado para agradar o exigente diretor Wyatt. As coisas pareciam mais fáceis quando Rainer estava por perto. Apesar de toda sua fama, Rainer era tranquilo, simpático, sempre com uma palavra amiga para ela. Distribuía gentilezas pelo set, brincando com todo mundo, fora que era um colírio para os olhos.

Eles logo se tornaram amigos, mas como diz o velho bordão do meio: "a vida imita a arte" e logo eles estavam começando as primeiras paqueras, assim como Noah e August. Eram os sinais do amor ou estaria Paige confundindo tudo?

As coisas andavam tranquilas, até que Jordan foi anunciado como intérprete de Ed. Rainer e Jordan eram inimigos. Segundo os tabloides, Jordan havia ficado com a namorada de Rainer, e desde então, os dois não se bicavam.

Com isso vocês podem imaginar a tensão que pairou sob as filmagens a partir da chegada de Jordan. Paige não sabia direito como agir, e principalmente como entender seus sentimentos. Se Rainer lhe transmitia paz e segurança, Jordan a confundia.

Paige estava como a própria August, sem saber quem amava e para falar a verdade, ela nem estava mais sabendo quem realmente era. Ela estava perdendo sua identidade. Se afastou da família, e de seus amigos Cassandra e Jake, ao qual ela achava que havia sido traída.

Com o fim das filmagens, Rainer lhe deu um ultimato, e Paige tem até a pré estreia para decidir o que realmente quer.


Apesar de estar com sua decisão praticamente tomada, acontecimentos inesperados são descobertos, e Paige percebe que o verdadeiro amor é capaz de grandes sacrifícios.

Não posso dizer que o livro é o último biscoito do pacote, mesmo assim, foi uma leitura prazerosa. Eu até imaginava o que poderia acontecer, mas em nenhum momento Rebecca me desapontou ou me deixou entediada.

Rainer apesar de todo estrelato é um doce de rapaz, além de lindo. Jordan é um bad boy, mas só de fachada. Amigos de outras datas estão passando por um momento delicado, onde a escolha de Paige pode ser a gota d'água para qualquer tipo de entendimento. Paige é uma adolescente que está realizando seu sonho e sofrendo com as pressões que toda a fama trás para as pessoas. Tentando se descobrir ao mesmo tempo que lida com as mudanças que ocorrem em sua vida. Uma boa opção de leitura para quem não pretende ou procura um livro de arrebatar corações. Eu fiquei satisfeita.

Vale um último aviso. Quando terminei a leitura, o final ficou um tanto aberto, e a dúvida veio, será que teria continuação? Fui fazer uma pesquisa no site da editora e no da autora, e descobri que sim, haverá continuação, Uma pena que isso não tenha ficado claro antes de eu começar a ler. Então achei legal avisar vocês deste detalhe.

Querem conhecer um pouco do livro? Vocês podem fazer um download de um trecho do livro clicando aqui.
Beijos Rose...

terça-feira, 21 de julho de 2015

Vango - Entre o Céu e a Terra - Timothée de Fombelle (vol. 1)

*Editora Melhoramentos*

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Título: Vango - Entre o Céu e a Terra
Autor/a: Timothée de Fombelle
Editora: Melhoramentos
Páginas: 360

Sinopse: Salvar a pele e, ao mesmo tempo, descobrir a própria identidade. Este é o grande desafio de Vango, o jovem herói do novo romance do escritor francês 'Timothée de Fombelle'. Ao ler esse thriller histórico, ambientado no conturbado período entre as duas grandes guerras mundiais, somos impelidos a fugir com Vango pelos cinco continentes, num clima de absoluto perigo e suspense. Este rapaz órfão de 19 anos desconhece sua origem assim como desconhece a motivação do franco atirador que, além da polícia, está em seu encalço. Deparamo-nos com Vango na solenidade em que ele e outros seminaristas seriam ordenados padres na suntuosa catedral de Notre-Dame, em Paris. O assassinato do padre Jean, seu protetor, desencadeia a perseguição ao rapaz, que empreende uma fuga espetacular ao escalar nada menos do que os famosos vitrais da catedral. 

Essa cena é apenas um exemplo do clima de perseguição e aventura de que é feita toda a narrativa, quando acompanharemos nosso protagonista em situações e lugares improváveis - como um intruso escondido num caça da SS, galopando nas Terras Altas da Escócia, dependurado num vulcão italiano ou sobrevoando o Brasil e vários outros lugares num zepelim. O fracasso em não ter sido ordenado padre deixa nosso herói arrasado, mas a jovem Ethel fica bem feliz. É ela quem vai ajudar Vango a provar sua inocência e descobrir sua identidade. Também fazem parte da saga outros personagens marcados por vidas cheias de segredos, como Mademoiselle, a Senhora Poliglota e sem memória com quem Vango é salvo do naufrágio na costa da Sicília aos três anos de idade e Hugo Eckner, personagem verídico, comandante alemão do Graf Zepelin, esse grande dirigível que fascinou o mundo nas primeiras décadas do século XX. Outras personalidades incorporadas à história são Joseph Stalin, sua filha Svetlana e Adolf Hitler.

******************

Um livro juvenil que conquista o leitor. Primeiro ele nos ganha na edição, páginas amarelas, fonte ótima e de uma cor que só melhora a leitura, diagramação bem elaborada e uma capa curiosa, confesso que vendo na livraria seria mais fácil meu marido se encantar, mas estou feliz de ter conhecido a obra, que já está me dando saudade.

Vango a princípio é um órfão encontrado com sua babá em uma ilha, ela diz não recordar nada, mesmo que nas linhas saibamos que ela recorda cada momento. Ela revela que somente lembra de a chamarem de Mademoiselle. A partir daqui eles viram moradores da ilha e Vango um jovem que ama se aventurar, vai crescendo e se transformando num jovem habilidoso. 

No dia em que decide se tornar padre e fazer seus votos ele perseguido pela polícia que o acusa de um crime. Vango foge pois ele tem uma doença que na época identificam como paranóia, ou seja, mania de perseguição. Em sua fuga e busca por ajuda, ele descobre que alguém deseja eliminá-lo e que o culpa pela morte de uma pessoa que ele ama, somente porque encontraram seu nome na cena do crime.

Daí em diante, somos levados por vários lugares, conhecemos melhor os personagens e torcemos pelos heróis e até um pouco por um certo anti-herói. A trama é bem elaborada e os pontos vão se ligando de uma maneira surpreendente. Quando notamos estamos na última página com o gancho para o próximo volume e já com saudades. Minha curiosidade é tamanha, que não vejo a hora de descobrir quem é Vango e porque o perseguem.

Uma aventura que para quem tem imaginação é algo sensacional. A maneira com que o personagem principal cria laços de amizades e amor é incrível. Eu já o amo sem nem conhecê-lo totalmente, tamanha o carisma e o magnetismo de seus pensamentos e ações. Com certeza recomendo aos jovens e aos adultos sonhadores. A parte histórica ficou leve e interessante, não há como deixar de aprender sobre a época e os problemas que houveram.


Beijos Elis!!!!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

#Perfeitos – Scott Westerfeld (vol. 2)

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Título: Perfeitos
Volume:

Série: Feios
Autor/a: Scott Westerfeld
Editora: Galera
Páginas: 382



ATENÇÃO CONTÉM SPOILER DO PRIMEIRO VOLUME!!!!

   Para quem leu a resenha de Feios (primeiro volume da série) sabe que minha parte preferida foi o final e, como eu já esperava o segundo volume não deixou a desejar em nada. Simplesmente cheio de emoção e adrenalina do começo ao fim (e que final, o autor não tem um pingo de dó de nós rsrs, sempre fechando em grande estilo).

   Bom, vamos à trama. Tally torna-se perfeita como fora previsto para quem acompanhou Feios. Portanto, agora ela mora em Nova Perfeição, mas isso ainda não é o bastante. Nossa protagonista tem que ser aceita em algum grupo. Mas qual? Os Esquentados que sempre arrumam confusão? Ou pior não conseguir ser aceita e passar a ser uma excluída? Não senhoras(es), ela tem muitas aventuras para ficar sozinha. E é todos os desafios na Fumaça, sua fuga forçada de Vila Feia e a suposta traição com os esfumaçados que irão render a “vesguinha” um passaporte para a turma mais top, os Crims. Eles são “quebradores de regras”, mas nada que a Circunstâncias Especiais não saiba e deixe passar (afinal ela precisa recrutar novos agentes).

   Com o apoio de Shay e Paris, seus melhores amigos, Tally consegue ser aceita no grupo e, não demora muito para que ela tenha uma GRANDE atração por Zane, o líder da turma. Sei que agora vocês irão se perguntar: “Mas e David?”, não se esqueçam que os cirurgiões modificam o cérebro dos novos perfeitos para que eles fiquem mais dóceis (como verdadeiros cães adestrados). Por isso, Tally tem apenas uma lembrança nebulosa da fumaça e não se lembra da relação que tivera com David. Isso é bem triste, mas, confesso que gostei mais do atual.

   Estão todos imersos em seu mudo fútil de festas e bebidas quando A Cura chega para Tally, de um modo bem borbulhante devo dizer.

“A boa notícia é que existe uma cura. Foi por isso que David foi buscar você: para lhe dar as pílulas capazes de consertar seu cérebro. (Espero que se lembre de David).” (pág.96)

   Mas, como Tally não era mais Tally e como não estava mais sozinha (tinha Zane e, consequentemente, todos os Crims), possuindo dois comprimidos a sua frente... Por que não dividir com seu grande amor? Afinal se algo de ruim acontecesse (como ter seus neurônios virando gelatina), aconteceria com os dois. Assim, ambos têm a chance de se tornarem “borbulhantes” (condição em que eles deixam de se portarem como animais domesticados e podem pensar por si mesmo).

   Junto com a cura, vêm todas as lembranças do passado para que Tally se recorde da Dra. Cable e da grande mentira em que vivia, não só ela, mas todos os perfeitos e feios que sonhavam em atravessar o rio, definitivamente, aos 16 anos. Tendo isso em sua antiga e mais nova mente ela e Zane bolam um plano bem frio e alcoólico para mandar uma mensagem: “Recebemos a cura e vamos sair daqui com o maior número de perfeitos borbulhante possível”.

“A cura funciona. A Nova Fumaça podia contar com aliados dentro da cidade. O céu estava caindo.” (pág.122)

   Devo dizer: que plano genial. Pura adrenalina, ao ler essa parte do livro (mas não apenas essa), me senti na cena acompanhando tudo de camarote.

   A partir daí é pensar na fuga de Nova Perfeição, enganar a segurança da cidade, encontrar os esfumaçados que estão escondidos em algum lugar desconhecido e, principalmente, manter os Crims, que não tiveram a oportunidade de tomar a pílula, borbulhantes o bastante para não voltarem atrás ou, pior, dar com a língua nos dentes. Agora para encontrar o que uma vez fora a Grande Fumaça eles teriam que, separadamente, embrenhar-se por matas desconhecidas e quedas d’água... Ah sim, e fugirem de seres sinistros que viviam por aquelas bandas.

“Aquela aldeia, contudo, era outra história, mais próxima dos mitológicos Pré-Enferrujados que tinham vivido antes da era da tecnologia.” (pág. 283)

   Digo que o livro é brilhante. O autor pesquisou por conhecimentos físicos, químicos e biológicos para montar cada cena borbulhante. E, quando as personagens estavam encurraladas ele, genialmente, criava uma saída que nuca passaria por minha cabeça.

   Enfim, tudo isso para dizer que o livro atendeu todas as minhas expectativas e mais um pouco. Estou ansiosa para o próximo volume e também triste por que faltam apenas mais dois livros (sentimento que experimentamos quando a coisa é realmente boa).

   O senhor Westerfeld continua com suas alfinetadas a respeito da atual sociedade, por exemplo, ele intitula- nos, da atualidade, de enferrujados enquanto eles são os tecnológicos. Sua escrita está mais dinâmica e a evolução das personagens é bem marcante. É notória sua evolução com o decorrer da obra.

   Para encerrar, não poderia deixar de ressaltar dois pontos que não me agradaram. Mas não é nada com a história e sim com a edição. Encontrei palavras pela metade e impressões mais escuras que outras. Porém, a leitura estava tão boa que relevei. Contudo, não achei justo esconder isso de vocês, afinal, se estiverem com o intuito de ler a série, já sabem no que ficar de olho, certo?



Novamente, e porque não poderia ser diferente, minha parte preferida foi a última frase do livro. Outro grande final.

Espero que apreciem a leitura tanto quanto eu... Vemos-nos na próxima resenha.

sábado, 18 de julho de 2015

O Príncipe de Westeros e Outras Histórias - Diversos Autores

*Parceria Saída de Emergência Brasil*

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Título: O Príncipe de Westeros e Outras Histórias
Autor/a: George R. R. Martin, Joe Abercrombie, Gillian Flynn, Matthew e outros
Editora: Saída de Emergência Brasil
Páginas: 480

Nessa obra contamos com uma introdução e dez contos. Gosto de ler livros nesses estilo, porque acabamos conhecendo a escrita do autor e sabendo se vamos apreciar obras dele ou não. Bem que isso pode ser enganoso, já que as vezes os autores agradam outras não. Mas eu acredito que dê sim, para ter uma prévia do modo que ele escreve, descreve e monta os cenários e diálogos.

Com esse parágrafo acima, já dianto que alguns autores não farão parte da minha estante. Houveram contos que eu não me prendi ou que não me deram animo ou prazer de ler. Sei que são grandes escritores, mas com certeza alguns se destacaram mais que outros para o meu apetite literário.

Gillian Flynn, me prendeu as suas palavras e sua escrita é ótima, vamos lendo página atrás de página e no fim ficamos pensando: - Como não li nada dela ainda?. Então minhas palmas pelo desenvolvimento de "Qual é a sua profissão?", me ganhou como leitora. Simplesmente genial.

Joe R. Lansdale, com o conto "Galho Envergado", tanto quanto a Flynn, me conquistou, porque a maneira que eles escrevem chama a atenção, a ação e as dúvidas que colocam em sua construção, faz o leitor ficar ávido para chegar ao final e descobrir o que irá acontecer. Aqui está outro escritor que pretendo ler e ter na minha estante.

Patrick Rothfuss, me conquistou com seu personagem principal, Bast, em seu conto "A Árvore Reluzente". No início da leitura eu fiquei pensando aonde ele ia chegar, mas as trocas do Bast com os jovens foram muito divertidas. Ajudando ele consegue o que precisa. Fiquei pensando no final, mas quem não ficou?...(risos).

Connie Willis, também foi uma grata surpresa com "Em Cartaz", as recusas de Lindsay e em ir ao cinema com as amigas, foi bem típico daqueles momentos em que não estamos bem e ai decidimos já que não estou bem, vou impor condições e fazer elas valerem. A escrita é fácil de rápida, quando vemos estamos presos as páginas. Praticamente uma comédia romântica e inusitada.
Até poderia descrever um pouco os contos, mas eles já são curtos e posso acabar soltando um spoiler importante, então desejo que possa conhecê-los. Os que não mencionei, não são ruins, só não fazem meu estilo de leitura. Para deixá-los curiosos e não parecer que não dei, nenhuma informação sobre os contos, seguem as palavras chaves, na ordem dos autores que selecionei:

Órgãos Sexuais - Profissão - Golpe - Dúvida
Prostituição - Drogas - Perigo - Ação - Amor
Sábio - Inteligência - Troca - Ajuda
Sumiço - Reencontro - Conspiração - Irreal

Entre os dez contos, gostar realmente de quatro é um bom número. E esses escritores pretendo pesquisar e ler outras obras, afinal só o gostinho não me satisfez e quero saber do que eles são capazes em um livro inteiro. Como podem ver o conto do George Martin, não me conquistou. Tentarei ler o primeiro livro da Guerra dos Tronos, mas se for no estilo, confesso que será uma série que não pretendo ler.

Então se já leu a obra. Me diga, quais são seus contos preferidos?

Beijos Elis!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

#Feios – Scott Westerfeld (vol. 1)

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Título: Feios
Volume: 1
Série: Feios
Autor/a: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Páginas: 415

Pausa para uma máxima:” este livro provou-me que, afinal, minha filosofia de leitura não estava equivocada.” É claro que, para que meus amados leitores entenderem o que fora acabado de ser lido terei de explicar qual é a “minha filosofia de leitura”. Simples... “Todo livro merece ser lido até o último ponto final, porque pode ser que eu retire algo de bom nas últimas palavras.”

Vamos ao livro então...

Seremos inseridos a um universo futurístico, onde todos aqueles que completavam 16 anos deveriam ser submetidos a uma cirurgia para passarem de “feios” à “perfeitos”. Entende-se como “feio” pessoas que nasceram com diferenças herdadas de seus pais (a coisa mais natural para nós, hoje).
“Havia um tipo de beleza, um encanto que todos viam. Olhos grandes e lábios grossos, como crianças; pele sedosa e brilhante; traços simétricos; e milhares de outras pistas. (...) Ninguém poderia evitar notá-los, qualquer que fosse a sua criança” (pg. 20)

Tally Youngblood, a feia protagonista, sonhava em um dia poder rever seu melhor amigo Paris, que acabara de se tornar um perfeito e mudara para Nova Perfeição (lugar onde os “novos perfeitos” moravam, ou seja, aqueles que acabaram de passar pela “plástica geral”), deixando uma Tally sozinha e infeliz numa espécie de internato em Vila Feia (a cidade onde os feios deveriam ficar, dá para perceber um vestígios de apartheid. Vou me calar. Minha intenção é deixar essas “alfinetadas” do autor para o final).

Tally sozinha mais Shay sozinha, duas gurias que adoram se meter em encrenca, resulta em uma amizade forte e cheia de maluquices. Assim como a feia protagonista, Shay estava sem amigos, já que uns haviam se submetidos à cirurgia e outros simplesmente sumiram (oh, que super normal, sqn. Segurem-se um pouco já chego nessa parte). Ambas fazem aniversário no mesmo dia, então a possibilidade de serem separadas era nula... É não foi bem isso que aconteceu....

E meus amigos essa parte é muito tediosa. O autor vai passar um pouco menos da metade do livro falando sobre as travessuras das duas (algumas são bem infantis). Shay ensina alguns truques para sua nova amiga: como andar de prancha voadora, ler e escrever (sim eles não liam e nem escreviam, pois todos os comandos eram falados aos computadores).
“Ela curvou os pés e agitou os braços na tentativa de se manter sobre a prancha. O pé direito deslizou até a beirada – podia ver sua silhueta contra as árvores.” (pg. 38)

Porém, nas próximas páginas que seguem esses aprendizados todos, acontece finalmente o estopim da história propriamente dita e deixe-me falar uma coisa, o livro vale a partir daqui, valeu a pena passar por momentos torturantes de mesmice só para alcançar vários episódios de pura adrenalina. Shay some, assim como seus amigos haviam feito ela também faz. Foge para um mundo sem perfeição, paredes inteligentes, computadores que sabem aonde você está, o que está fazendo, Vila feia ou Nova Perfeição. Lá todos vivem do que a natureza pode oferecer, costuram suas próprias roupas, comem o que pode ser plantado e protegem sua “cidade” com a vida se for preciso. Eles são os esfumaçados, algo muito próximo dos pré-enferrujados (ou seja, nós do mundo atual que precisamos de petróleo para quase tudo).

Tudo bem, vocês podem pensar, e o que isso tem haver com Tally e essa coisa de perfeitos e feios? Ora, não sejamos tão inocentes, num mundo onde todos são iguais e, aqueles que não o são almejam ser aos 16 anos, pessoas que não querem se submeter a essa regra são uma ameaça e como tal devem ser eliminados. Junte isso com alguém que sonhou a vida inteira em estar do outro lado do rio (as duas cidades eram separadas por um grande rio) e que estaria pronta para fazer o que for preciso para isso e mais uma cúpula que não vê a hora de destruir todos esses esfumaçados e tudo que eles chegaram a construir. O resultado seria:
“- Minha promessa, Tally, foi de que você não se tornaria perfeita enquanto não nos ajudasse até onde pudesse. E eu acredito sinceramente que isso está dentro de suas possibilidades.” (pg. 132)

Agora nossa queridinha feia só tem duas saídas: trair não só sua melhor amiga, mas também todos que pertencem a um estilo de vida paralelo e se tornar perfeita, ou, ficar feia para o resto da vida.

Essa é a trama superficial mas, como todo bom livro, a verdadeira história está um pouco mais a fundo. O Sr. Westerfeld faz duras críticas ao culto excessivo do corpo, a idolatria da beleza, a como as relações entre ser humano e natureza estão desequilibradas e sobretudo a nossa ignorância de tentar controlar algo que nasceu para ter sua própria maneira de pensar.

Uma leitura que vale a pena não pelo começo, mas pelo meio e fim. Já estou terminando o segundo volume dessa série (quatro livros no total) e posso lhes garantir que a diferença é gritante, não vejo a hora de estar com essa resenha prontinha para vocês.

Não vou colocar meu trecho favorito por que seria um big de um spoiler, então para você que tem o livro fica a indicação de reler a página 415, última frase (final em grande estilo vamos combinar rsrs).

Espero que tenham gostado de mais essa resenha... Até a próxima ;)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Novidades: Editora Arqueiro

Oi Galera,

Hoje temos as novidades de Julho da editora Arqueiro, confiram:


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Feitiço da Sombra - Nora Roberts (vol. 2)


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Páginas: 288

Sinopse: Segundo livro da trilogia Primos O’Dwyer, Feitiço da sombra é uma emocionante história sobre os maiores poderes mágicos que existem: o amor, a amizade e a família. Connor O’Dwyer se orgulha de chamar o Condado de Mayo de seu lar. É lá que Branna, sua irmã, mora e trabalha e onde Iona, sua prima, encontrou o verdadeiro amor. Foi nessa terra que seus parentes e amigos formaram um círculo de proteção que nunca poderá ser rompido... Até que um beijo põe em risco a segurança de todos. Depois de um breve encontro com a morte, Connor e a melhor amiga de sua irmã se entregam um ao outro. Eles se dão bem desde a infância e, depois do tórrido encontro, o rapaz tem esperança de que esse relacionamento evolua. Para frustração dele, no entanto, Meara se contenta apenas com o prazer do momento, temendo se perder – e perder a amizade dele. Essa mudança em sua relação pode abalar o círculo e permitir que uma perigosa ameaça ressurja aos poucos, como uma névoa. Para detê-la, Connor precisará novamente da família e dos amigos para despertar a força e a fúria que correm em seu sangue. Quem sabe pela última vez.

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Segredos de Uma Noite de Verão - Lisa Kleypas (vol. 1)


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Páginas: 288

Sinopse: Apesar de sua beleza e de seus modos encantadores, Annabelle Peyton nunca foi tirada para dançar nos eventos da sociedade londrina. Como qualquer moça de sua idade, ela mantém as esperanças de encontrar alguém, mas, sem um dote para oferecer e vendo a família em situação difícil, amor é um luxo ao qual não pode se dar.
Certa noite, em um dos bailes da temporada, conhece outras três moças também cansadas de ver o tempo passar sem ninguém para dividir sua vida. Juntas, as quatro dão início a um plano: usar todo o seu charme e sua astúcia feminina para encontrar um marido para cada, começando por Annabelle.

No entanto, o admirador mais intrigante e persistente de Annabelle, o rico e poderoso Simon Hunt, não parece ter interesse em levá-la ao altar – apenas a prazeres irresistíveis em seu quarto. A jovem está decidida a rejeitar essa proposta, só que é cada vez mais difícil resistir à sedução do rapaz.

As amigas se esforçam para encontrar um pretendente mais apropriado para ela. Mas a tarefa se complica depois que, numa noite de verão, Annabelle se entrega aos beijos tentadores de Simon... e descobre que o amor é um jogo perigoso.

No primeiro livro da série As Quatro Estações do Amor, Annabelle sai em busca de um marido, mas encontra amizades verdadeiras e desejos intensos que ela jamais poderia imaginar.

“Um romance excelente.” – Publishers Weekly


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Peter Pan tem que Morrer - John Verdon


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Páginas: 400

Sinopse: Peter Pan tem que morrer traz de volta o detetive Dave Gurney, protagonista de Eu sei o que você está pensando, Feche bem os olhos e Não brinque com fogo. “Uma sofisticada trama de suspense que os aficionados por mistério adorarão tentar resolver. Com um enredo tenso, cheio de intrigas inimagináveis, Peter Pan tem que morrer desafia a inteligência do leitor até sua dramática e espantosa conclusão.” – Library Journal No mais tortuoso romance policial escrito por John Verdon, o especialista em mistérios David Gurney dedica sua mente brilhante à análise de um assassinato terrível que não pode ter sido cometido da forma como os investigadores responsáveis pelo caso afirmam que foi. Detetive aposentado do Departamento de Polícia de Nova York, ele precisa cumprir uma espinhosa tarefa: determinar a culpa ou a inocência de uma mulher condenada pela morte do próprio marido. Ao descascar as diversas camadas do caso, Dave logo se vê travando uma perigosa guerra de inteligência contra um investigador corrupto, um cordial e desconcertante chefe da máfia, uma jovem linda e sedutora e um assassino bizarro que tem a altura e os traços de uma criança – aparência que lhe rendeu o apelido de Peter Pan. A uma velocidade assombrosa, reviravoltas assustadoras começam a ocorrer e Dave é sugado com força cada vez maior para dentro de um dos casos mais sombrios de sua carreira.

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Antes de partir desta pra uma melhor - Jonathan Tropper


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Páginas: 256

Sinopse: Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que a vida de Drew Silver é uma sequência de decisões equivocadas. Faz quase uma década que sua banda de rock emplacou uma música, filha única de mãe solteira. Desde então, a banda se separou, sua mulher o largou e Silver tem assistido a vida passar, tocando em casamentos – quando aparece algum – e descontando os cheques cada vez menos frequentes que recebe pelos direitos autorais de seu único sucesso. Silver então descobre que a ex-mulher está prestes a se casar de novo e que a filha adolescente, Casey, está grávida. Para completar, depois de sofrer um derrame que o deixa incapaz de controlar a língua e guardar para si o que pensa, ele precisa de uma cirurgia no coração. Diante desse cenário, o músico fracassado depara com a pergunta decisiva: será que vale a pena salvar uma vida tão mal vivida? Assim, sob o olhar exasperado da família, ele toma a decisão radical de se recusar a fazer a cirurgia e dedicar o pouco tempo que lhe resta a tentar consertar o relacionamento com Casey e aproveitar a vida – mesmo que ela não dure muito. Com diálogos rápidos, irônicos e sagazes, Jonathan Tropper confirma sua habilidade em retratar com humor e perspicácia o lado oculto da família moderna.

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Mesmo com todos os títulos aguçando minha curiosidade, confesso que os meus preferidos ainda são Feitiço da Sombra da Nora Roberts, pois aprovei o primeiro volume (resenha AQUI) e estou ansiosa por esse volume. E Segredos de Uma Noite de Verão da Lisa Kleypas, pois sempre elogiam tantos suas obras que resolvi que preciso começar de alguma maneira e nada melhor que as estações.

E você ficou com vontade de ler algum???

Beijos Elis!!!!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

#3 - Mensagem para o Mundo

Viva

Imagem Pixabay

E estamos aqui novamente para mais um post cheio de palavras. Se está aqui, o que procura são palavras, certo? Nossa isso ficou meio estranho. Deixando de lado minhas viagens, vim aqui para alguns conselhos a você que tem algum problema. Quanto mais escrevo, mais crente esse texto parece, nada contra, mas não é essa a finalidade. E sim, dizer o que aprendi nos caminhos da minha própria vida.

  • A vida não espera para ser vivida: Não espere o dia em que tudo irá melhorar. O dia em que você vai acordar e notar que a vida está ótima, sem problemas ou preocupações. Esse dia não existe. Não é real. E se alguém vir aqui dizer que existe, não vou duvidar....(risos), mas vou custar muito a acreditar. Se deseja mudanças, somente você pode realizá-las. E não adianta ficar esperando o tempo certo, pois o único tempo certo que existe é você que decide. Mas lembre-se, se for deixar para amanhã novamente, o amanhã pode ser tarde demais.
  • Seja uma pessoa decidida: Mais vale tomar uma decisão e assumir as consequências, do que que ter ficado na dúvida e não ter feito nada. Você quer algo diferente, não espere pelas outras pessoas, faça por si mesmo. Se tiver medo, receio ou timidez, enfrente e siga em frente, independente do que lhe digam. A vida é sua e você que tem de viver e assumir suas decisões. Não será sua família ou alguém que ama, que será o responsável por suas limitações, a única pessoa responsável é você mesmo.
  • Amor e paixão são sentimentos distintos: Paixão é quando você vive ansioso pensando no que a pessoa está fazendo ou vai fazer, quando você tem medo de perder e não sobreviver a isso, quando está tão cômodo que é melhor continuar do jeito que está. Mas você tem que viver as paixões para poder descobrir o que é o amor. Amor já é calmo, simples e incrível. Não estou dizendo que a pessoa não se preocupa ou não dá bola. Simplesmente ela está num estado de felicidade e confiança, que se preocupa, mas não sofre. Diz o que pensa sem tanto medo. Sente ciúme, mas sem um grande show, já que sabe que o sentimento é mútuo. Praticamente as pessoas se leem e convivem com os pequenos defeitos, até se adaptam um pouco se as modificações não são muitas. Nos esforçamos para melhorar, para fazer a pessoa feliz e não de medo de perdê-la. Quando era adolescente li uma frase famosa que dizia que o amor é calmaria e a paixão um mar revoltoso, hoje concordo plenamente com ela. Mas o problema é que ninguém vem com manual de instruções para já sabermos isso antecipadamente e sofrermos menos. Já tive muitas paixões, mas até hoje somente um amor.
  • A vida como ela é: Todas as pessoas tem uma concepção na linha da vida. Você nasce, se desenvolve, estuda, namora, trabalha, casa, se aperfeiçoa, tem filhos, cria os filhos, os filhos cuidam de você e chega-se ao fim. No entanto qual o problema de tirarmos umas etapas dessa linha? Familiares e amigos distantes, sempre são inconvenientes. Você se torna adolescente e já querem saber quem você vai namorar, pois se não namora é um problema, se gosta do mesmo sexo também, se é pegador atrapalha e se não pensa nisso é estranho. Depois você casa, ai querem saber quando vem os filhos ou se já tem a própria moradia ou até um veículo de transporte. Todos sempre irão julgar, sem nem pagar tuas contas. Então aqui vai um conselho muito bom. Não faça perguntas idiotas ou afirmações bobas, mesmo pra puxar conversa. Cada um tem o seu tempo para fazer cada etapa da vida. Se a pessoa resolver pular uma etapa ou não realizá-la problema dela. Mas esteja certo, que quem pergunta o que quer, escuta o que não quer. E outra, se gosta de uma pessoa, não importa em qual etapa ela esteja, convide-a a participar da sua vida. Fale de assuntos que agradem a todos, sem ser intrometido ou ficar sempre nos que te interessam. Seja culto, mas não perturbe a vida alheia. Aconselhar quando é solicitado é bem diferente de dar palpite onde não é chamado.
Não quero me exceder e falar demais, até porque já soltei a língua. Essas opiniões são minhas, da experiência de vida que já tive. Quer deixar um conselho? Fique a vontade. 

Beijos da louca da Elis!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Vale dos Mortos - Rodrigo de Oliveira (vol. 1)

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Título: O Vale dos Mortos
Autor/a: Rodrigo de Oliveira
Editora: Faro Editorial
Páginas: 304

Sinopse: 2017... UMA PROFECIA ESQUECIDA DO LIVRO DO APOCALIPSE, REITERADA POR OUTROS PROFETAS MODERNOS, RESSURGE...Cientistas descobrem um planeta vermelho em rota de colisão com a Terra. Depois de muito pânico nos quatro cantos do mundo, eles asseguram que o corpo celeste passaria a uma distância segura de nós. E todos ficam tranquilos acreditando que nada iria acontecer...
Então 2/3 de todas as pessoas no Planeta caem desmaiadas, vítimas de um estranho surto... "E abriu-se o poço do abismo, de onde saíram seres como gafanhotos com poderes de escorpiões. E os homens buscarão a morte e a morte fugirá deles." - Apocalipse 9, 2-6.
E um grupo luta para sobreviver num mundo dominado pelo mal.

Com passagens por São Paulo, Brasília, Estados Unidos, China e França, O Vale dos Mortos baseia-se na profecia de que um planeta intruso ao sistema solar, ao raspar por nossa orbita, fatalmente desencadearia a transformação em grande parte da humanidade, não havendo lugar seguro e ambientes sem infecção, pois ela ocorreria simplesmente pela aproximação do astro. Pegos de surpresa, e tentando entender o que acontecia enquanto buscavam se salvar, um casal e seus filhos iniciam uma jornada para restabelecer alguma condição de vida no que restou de seu próprio mundo.

Uma história com muita ação, suspense, que vai deixar você eletrizado.


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Aos leitores fãs da série não me julguem, o que falarei aqui é minha opinião simplesmente. Comecei a leitura em um ritmo frenético, pois já estava esperando algo semelhante ao Apocalipse Z, não sei porque pensei que seria assim, comecei a ler a obra e estava gostando, até que vi cenas que achei inverossímeis para a linha de acontecimentos. Zumbis hora sem consciência, fazendo ações como tentar abrir a porta de um carro, o que não seria possível na minha concepção. Partes da história que desfocavam de SP para outros lugares, durante um acontecimento. Minha crítica é que se tivessem juntado as passagens de Brasília e outros países em uma parte separada, não atrapalharia a linha de raciocínio do leitor. 

Algo que me incomodou muito, foi que mesmo com toda a loucura acontecendo, os personagens demoraram muito para se dar conta de um apocalipse zumbi. E o histórico de vida de muitos personagens foi bem cômodo para a história, apesar de eu achar as chances bem raras de acontecerem na realidade, mas como é ficção não dei muita bola. A ideia de Absinto e como foi colocada na história ficou ótima, não fosse os engenheiros verem os tais pontos brancos, que quem leu a história sabe do que estou falando, para mim essa parte ficou fictícia em demasia.

Na página 80, os personagens estão mais ligados e começam a buscar a sobrevivência e isso melhorou muito a leitura, pois o autor focou neles e a partir daí devorei o livro, mesmo com muitos acontecimentos rápidos ou além da física, eu gostei. Não pensem que sei algo de física, mas houveram acontecimentos que para mim soaram absurdos, matar diversos zumbis com um meio de transporte, mesmo que potente, me deixaram pensando: - Como isso foi possível? E os corpos que ficaram no caminho, não atrapalharam o veículo?. Creio que os mais fanáticos em zumbis, também levantarão as mesmas questões. Mas com certeza ficarão curiosos com o segundo volume, já que no primeiro nossos personagens já sabem que não há como livrar o mundo da maldade consciente do ser humano e que muitas falhas podem causar a morte de diversos amigos.

As partes pessoais dos personagens ficaram bem escritas, me emocionei em muitas passagens, em resgate a crianças, medo da morte em ações falhas, a confusão do que é certo e errado, diante de tantas pessoas com mentes e ideias diferentes. Julgamentos errados e ao notarmos que somente o tempo e a cabeça fria, pode ajudar a resolver questões difíceis. Uma discussão do Ivan com um pastor, também me marcou. Sim, houveram pontos que não gostei, mas os que gostei superaram eles e por isso quero continuar a ler a série, para saber se o Rodrigo de Oliveira irá continuar me surpreendendo. Não é fácil criticar, nem escutar criticas, mas aqui está a minha simples opinião.

Beijos Elis!!!

sábado, 11 de julho de 2015

#Crepúsculo – Stephenie Meyer

E aí, galera!!! Tudo bom?

Normalmente não faço comentários nas resenhas/análises dos colunistas aqui do blog. Mas há ocasiões que eu tenho de vir defender meu ponto de vista....(risos...melhor gargalhadas...vocês sabem que estou aqui comentando, por ser fã da série) ... vim falar, porque mesmo a Nat, tendo dado uma opinião sincera e verdadeira, que eu admiro; eu amo a série Crepúsculo... Sou uma pessoa romântica que acredita que por mais que aja perigo, o amor é mais forte e incontrolável. Parece vazia essa afirmação, mas é meu coração de fã se metendo (muitos risos, com minha defesa tão fraca). Realmente uma leitura para desanuviar e ler numa sentada. Confiram a resenha da Nat, abaixo:

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Título: Crepúsculo
Autor/a: Stephenie Meyer
Editora: Intrínsca
Páginas: 390


Para alegria de muitas pessoas li Crepúsculo.

   Não quero me prender na descrição do enredo, até porque creio que sou uma das últimas pessoas na face da Terra a lê-lo. Portanto, vou apenas compartilhar a intrigante sensação de ler um antigo (ou atual, não sei ao certo) fenômeno mundial.

   “Gostou do livro?” perguntou minha mãe ao final da leitura. Encarei-a com um ar de dúvida “Vamos ver” respondi a ela. Mesmo depois de terminar o livro não sabia se tinha gostado ou não. Esperei um bom tempo para escrever a vocês, ávidos leitores, pois queria formar uma opinião sólida a respeito do presente objeto de discussão... Sinceramente não pensei que ler Crepúsculo me desse tanto trabalho. Até que, num dia chuvoso, resolvi que estava analisando-o da forma errada. Ao tentar buscar um sentimento exato para o livro estava me iludindo, já que gostei e não gostei ao mesmo tempo. Vou explicar.

PORQUE GOSTEI:

   Não posso deixar de levantar pontos muito positivos a respeito da escrita da autora. Muita fluida, sem grandes mistérios de vocabulários, envolvente e bem dinâmica (típico para escritas de fanfic).

   Claro que o romance de Edward e Bella, é perfeito e tudo o mais que vocês já ouviram e leram (embora muitas vezes eu não entendesse a obsessão de um pelo outro) e provoca em nós uma sensação de querer devorar tudo que encontrarmos sobre eles. Mas esse romance pareceu-me utópico demais... E não é pelo fato dele ser um vampiro...

ASSIM, VAMOS A ÚLTIMA PERGUNTA: PORQUE EU NÃO GOSTEI?

   Vazio... Sim achei a leitura vazia de modo que, tirando momentos de lazer que o livro me proporcionou (coisa que qualquer livro faria), não extraí mais nada. Nenhuma lição de vida, reflexão ou algo que mudou meu ponto de vista sobre determinado assunto. Além do romance ser algo surreal pelo fato de que: QUEM POEM A FAMÍLIA EM RISCO POR CAUSA DE UM CARA QUE MAL CONHECE? Tive que desabafar, desculpe. Os pais correndo risco de vida porque a Srat. Swan não conseguia ficar longe do vampiro “vegetariano”. Isso não entrou na minha cabeça e, sinto muito se fui um pouco “caxias”, mas como havia mencionado, o livro não mudou meu ponto de vista.

   Não sei se vocês perceberam mas ao meu ver a trama é convergente, não estilo “teia de aranha”. Não existe um emaranhado de personagens complexos (enfim, não tem nada de complexo no livro). Mas simplesmente tudo convergia para um ponto o casal Edwart e Bella, ou seja, todos os personagens trabalham em prol deles. Por exemplo, o vampiro do mal indo atrás de sua presa. Esse mesmo vampiro teve alguma espécie de envolvimento com Alice. Essa história seria muito mais interessante, contudo, ela aparece nas ultimas vinte páginas do livro. Adivinhem por que tal fato não é desenvolvido... James está ocupado demais caçando sua refeição.

   Enfim, não tenho uma opinião formada ainda. Minha ideia é continuar lendo a saga (não tão já) e esperar por uma opinião sólida ao final. Recomendo o livro para pessoas que não apreciam a leitura, pois pode ser que você comece a gostar de ler. E também ás queridas almas que apreciam obras estilo Virgílio (leia AQUI) e que precisam dar uma respirada vez por outra.

   E aos “twilights” de plantão desde já me desculpo por algo que não o agradou. Essa é minha humilde opinião e todos tem o direito de discordar dela.



Então, já se encontram nessa crise de posicionamento?
Deixem sua opinião... Bjs e até a próxima =D